quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sorriso bonito afasta o câncer



A doença periodontal, que arruína a gengiva e o suporte dos dentes, já está no banco dos réus por patrocinar danos ao corpo inteiro. Surge agora mais uma prova para coordenar o mal que seria prevenido com a escova, o fio dental e visitas periódicas ao dentista.
Cientistas da Unviersidade do Estado de Nova York, nos Estados Unidos, provaram, após investigar 473 pessoas, que o problema aumenta o risco de tumores na boca e na garganta. “Isso pode ser explicado pelo efeito tóxico das bactérias envolvidas na doença periodontal, pela inflamação decorrente dessa ataque e pelo fato de que essas alterações facilitam a ação de substâncias carcinogênicas, como as do cigarro”, diz a líder da pesquisa, Mine Tezal.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Como funciona o clareamento dental?

Para clarear a dentina do dente, uma solução de peróxido de hidrogênio é colocada sobre o esmalte. Este processo abre os poros do esmalte e deixa penetrar a solução na camada da dentina. O produto começa então a clarear a dentina resultando numa tonalidade geral mais branca de todo o dente.

Fonte: http://www.protesedentaria.org/clareamento-dental.html

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cárie também tem a ver com a genética

A influência da genética sobre as cáries dentárias foi comprovada pela Dra. Renata Iani Werneck, CD que procurou estudar o assunto depois de muito observar o comportamento de seus pacientes e respectivas famílias.Mesmo em condições semelhantes de bons hábitos regulares de higiene oral, alguns grupos familiares mostram maior propensão à carie do que outros.
Numa tese de doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ela provou que os genes têm a ver com as cáries, além do que as pessoas mais suscetíveis têm até nove vezes mais incidências da doença do que as que possuem proteção. “Eu não consigo saber qual é o gene, mas posso dizer que ele existe, que foi detectado pela análise”, disse a CD em entrevista  à Revista Época e ao portal G1.
Estudo foi feito com segregação complexa
Dentre as três doenças crônicas mais comuns nos consultórios odontológicos, a cárie é uma delas, junto com a doença periodontal e a má oclusão. Cerca de 60% a 90% das crianças em idade escolar e a maioria dos adultos são afetados diretamente pela cárie dental. São dois os fatores variáveis ambientais importantes que contribuem para a predisposição da doença: idade e gengivite. Ainda segundo a Dra. Renata,quanto mais novo o paciente, mais proteção.
Quanto ao trabalho realizado, explica que “embora um componente genético para suscetibilidade à cárie já tenha sido demonstrado em pesquisas anteriores, a exata natureza e a extensão deste componente é ainda desconhecida”. A partir dessa investigação, ficou claro que a literatura científica se limitava a mostrar análises primárias, que apontaram para genes do sistema imunológico e do esmalte dentário como fator do desenvolvimento da cárie. O estudo feito de segregação complexa feita pela CD foi mais além. E, com base nos resultados obtidos, ela tentará avançar, colhendo o DNA dos pesquisados, para trabalhar seu código genético.
Variáveis ambientais em colônia de hansenianos
Para desenvolver a tese de influência genética sobre as cáries, Renata trabalhou com parentes de 11 famílias da Colônia Santo Antônio do Prata, que reúne pacientes hansenianos desde 1920 no Interior do Pará e funciona em regime de isolamento até hoje. Foram pesquisadas 451 pessoas cujos hábitos alimentares e de higiene oral são iguais. Outro detalhe importante foi que nesse lugar a dieta é rica em elementos cariogênicos, os padrões de higiene oral são baixos e a água utilizada não contém flúor, substância que funciona bem na prevenção da cárie. Daí a escolha pela colônia. “Sabe-se que a cárie sofre grande influência das variáveis ambientais. Se a minha amostra tem muita força dessas variáveis, eu não consigo olhar para o efeito genético. Trabalhando com essa população, eu consegui controlar as variáveis antes da coleta de dados”, concluiu. Do total da população pesquisada na colônia, 86 tinham hanseníase e esta doença não influencia na prevalência de cáries.

Fonte:http://www.jornaldosite.com.br/materias/saudebucal/anteriores/edicao152/saudebucal_152.03.htm

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O que é Flúor?

É um ótimo componente para evitar as cáries. O flúor é um mineral natural que se combina com o esmalte dos dentes, fortalecendo-o.

FIO DENTAL
É importante usar o fio dental antes da escovação para limpar os alimentos que ficam entre os dentes e são difíceis de se remover com a escova.
Use-o pelo menos uma vez ao dia.

ALIMENTAÇÃO CORRETA PARA EVITAR AS CÁRIES
Frutas, verduras, leite e derivados, carnes brancas e castanhas são alimentos benéficos para a saúde geral e dos dentes.

Fonte: Oral-B Stages

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Microcirurgia Plástica Periodontal

As microcirurgias plásticas periodontais são técnicas minimamente invasivas que proporcionam reduzido traumatismo aos tecidos devido à precisão dos passos técnicos. Realizada obrigatoriamente com microscópio operatório e microinstrumentos, objetiva refinar as técnicas já estabelecidas por meio da manipulação delicada dos tecidos e da aproximação precisa das bordas da ferida. Clinicamente, obtémse um pós-operatório com menor desconforto, uma cicatrização mais rápida, uma diminuição das cicatrizes e deiscências, uma colorãção da área enxertada muito próxima da área adjacente e, consequentemente, melhor aceitação do tratamento cirúrgico por parte dos pacientes.

Fonte: Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas Vol. 57 - N.2 p. 91

terça-feira, 19 de junho de 2012

Na boca do povo

Da incômoda afta ao temido câncer, saiba quais são as doenças que afetam o seu sorriso e sua saúde bucal. E aprenda por que é tão importante incluir as visitas ao dentista entre os exames obrigatórios do check-up anual.



Segundo dados de 2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 30 milhões de brasileiros (ou seja, 16% da população) nunca estiveram em um consultório odontológico. Talvez, por essa razão, muita gente ainda acredite que os problemas bucais estejam limitados apenas às cáries. A boca é o órgão do corpo humano mais exposto a processos infecciosos e traumáticos. "É uma cavidade úmida, escura, bastante vascularizada, sensível a alterações orgânicas internas e a variações de temperatura e repleta de microrganismos. Portanto, muito vulnerável a doenças", explica Artur Cerri, presidente da Sociedade Paulista de Estomatologia e Câncer Bucal (Sope) e professor da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em São Paulo.
São inúmeros os males capazes de afetar o sorriso de uma pessoa, especialmente dos mais desleixados. A falta de higiene e de cuidados essenciais com a limpeza dos dentes e de toda a cavidade bucal é a principal responsável por doenças que vão desde uma simples gengivite até tumores. Traumas e outros agentes externos também causam complicações. Dentes quebrados ou mal posicionados, restauração dentária em excesso e próteses e dentaduras que machucam provocam lesões e infecções crônicas.
Há ainda a possibilidade de medicamentos favorecerem o aparecimento de inflamações, como o que ocorre com o uso contínuo de drogas destinadas ao controle da pressão arterial e das crises de epilepsia.
A cavidade bucal não funciona apenas como alvo. Ela também serve de porta de entrada para levar encrenca a outras partes do corpo. Infecções crônicas da gengiva, por exemplo, podem danificar fígado e rins. Mas o grande perigo mesmo leva o nome de endocardite bacteriana, uma infecção das válvulas do coração que acomete com maior freqüência quem já apresenta danos no órgão. Por meio de abcessos na boca (acúmulo de pus causado por inflamações), agentes nocivos podem se alojar no coração e piorar o quadro, provocando até a morte. É por isso que pacientes cardíacos são orientados a tomar antibióticos antes de cada procedimento dentário. Esta atitude preventiva ajuda a diminuir os riscos dessa complicação.

HERPES
O herpes é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, causada pelo vírus herpes simples (VHS), que fica latente no organismo. Pode ser contraída pelo beijo e se manifesta em situações de baixa imunidade, exposição solar e, no caso das mulheres, durante a menstruação. São pequenas bolhas, que surgem geralmente nos lábios e duram, em média, duas semanas. "Todos têm contato com o VHS na infância, mas a maioria desenvolve resistência a ele", diz o estomatologista Carlos Eduardo Ribeiro da Silva. "Não existe cura para o herpes. Porém, medicamentos antivirais conseguem amenizar os sintomas e acelerar o desaparecimento das bolhas", garante.
om o avanço da idade, as glândulas salivares diminuem a produção, o que pode provocar secura na boca e, conseqüentemente, dificuldades para falar, mastigar e engolir alimentos. A saliva fica mais viscosa, espessa e espumosa e a língua arde - um quadro que também afeta a sensibilidade do paladar. De acordo com o estomatologista Artur Cerri, o hábito de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas, além do uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e anti-hipertensivos, também contribuem para a redução da salivação. Além do incômodo, este problema pode trazer conseqüências mais graves. "A saliva possui anticorpos com ação antibacteriana e antimicrobiana, por isso a redução de sua produção deixa a pessoa exposta a uma série de doenças", alerta Artur Cerri. Remédios e até saliva artificial são alguns cuidados que ajudam a amenizar o distúrbio.

BOCA SECA OU XEROSTOMIA
Com o avanço da idade, as glândulas salivares diminuem a produção, o que pode provocar secura na boca e, conseqüentemente, dificuldades para falar, mastigar e engolir alimentos. A saliva fica mais viscosa, espessa e espumosa e a língua arde - um quadro que também afeta a sensibilidade do paladar. De acordo com o estomatologista Artur Cerri, o hábito de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas, além do uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e anti-hipertensivos, também contribuem para a redução da salivação. Além do incômodo, este problema pode trazer conseqüências mais graves. "A saliva possui anticorpos com ação antibacteriana e antimicrobiana, por isso a redução de sua produção deixa a pessoa exposta a uma série de doenças", alerta Artur Cerri. Remédios e até saliva artificial são alguns cuidados que ajudam a amenizar o distúrbio.

HALITOSE
Termo da medicina para o conhecido mau hálito, pode ter mais de 50 causas. No entanto, segundo o estomatologista Carlos Eduardo Ribeiro da Silva, 90% delas estão relacionadas ao estado em que se encontra a boca. Diferentemente do que a maioria das pessoas acredita, pouquíssimos casos têm origem no estômago. "Basicamente, a halitose é provocada por falta de higienização ou limpeza inadequada, sobretudo da língua", afirma o especialista. O acúmulo de alimentos forma placas brancas de origem bacteriana na superfície da língua - a chamada saburra lingual. Ali, mais de 700 microrganismos passam a produzir compostos sulfurados voláteis que liberam enxofre, gás responsável pelo odor desagradável. "Para prevenir este mal, é preciso manter uma higiene completa. A escova de dentes pode ser usada para limpar a língua, embora também existam à disposição raspadores linguais, vendidos em farmácias", orienta o especialista.

GENGIVITE E PERIODONTITE
A inflamação da gengiva (gengivite) é desencadeada pelo acúmulo da placa bacteriana, que se forma principalmente pela má higiene dos dentes. A região fica avermelhada, inchada e costuma sangrar. A simples remoção da placa bacteriana resolve o caso, mas se não for feita o quadro pode evoluir para periodontite. Isso ocorre a partir do momento em que as fibras e os tecidos que suportam a arcada dentária ficam comprometidos. Neste momento, sem intervenção de um especialista, há risco de perda de dentes. Vale lembrar que a predisposição genética é um fator relevante para o aparecimento.

CANDIDÍASE
Conhecida como 'sapinho', esta doença é causada por fungos e manifestada pela formação de manchas brancas e avermelhadas pela cavidade bucal (como no palato) ou feridas no canto da boca. Estes sinais atingem qualquer lugar da cavidade oral e normalmente não causam dor. A candidíase geralmente é desencadeada em situações em que há queda na resistência do organismo. O tratamento é simples e requer apenas aplicação de remédios antifúngicos.

ATENÇÃO AO CÂNCER BUCAL
O Brasil é o quinto país do mundo em incidência de câncer de boca, o que inclui os tumores malignos de lábios e da cavidade oral. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, este é o oitavo tipo de câncer mais freqüente nos homens e o nono entre as mulheres. E, segundo as projeções para 2005, até o final do ano serão registrados no país mais 9.985 novos casos envolvendo o sexo masculino e 3.895 o feminino.

MONONUCLEOSE
A mononucleose, causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), é mais conhecida como 'doença do beijo', pois esta seria a principal forma de transmissão. Depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, o vírus tende a permanecer para sempre no organismo da pessoa. Pode ser assintomática ou apresentar sintomas que incluem fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Na boca, freqüentemente aparecem pequenos pontos avermelhados na região do palato (céu da boca). Não há tratamento para a doença. Para amenizar os sintomas, utilizam-se analgésicos, antitérmicos e, se necessário, medicamentos contra enjôo.

GRANULOMA GRAVÍDICO
Durante a gestação, por causa da ação dos hormônios femininos, a gengiva feminina se torna mais suscetível a inflamações, podendo sangrar e provocar mau hálito. Esse tipo de gengivite é chamado de granuloma gravídico e requer tratamento odontológico.

SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL
Ou simplesmente SAB, é uma alteração da sensibilidade da mucosa da boca, caracterizada por ardência, dor ou sensação de coceira. A língua, principalmente em sua região anterior, é o local mais atingido. "Normalmente, a síndrome atinge pessoas acima de 50 anos. As causas ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que o seu aparecimento esteja associado à depressão", explica Francisco Pacca.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Implante ou dentadura?


Segundo a Associação Americana de Cirurgiões Orais e Maxilofaciais, as estatísticas mostram que aproximadamente 70% dos adultos com idade entre 35 e 44 anos nos Estados Unidos perderam pelo menos um dente em virtude de acidente, cárie, doença gengival ou fratura dental.

Ninguém, no entanto, precisa passar a vida toda sem dente. Hoje em dia, existem muitas boas alternativas à nossa escolha, sendo que o implante dentário e a dentadura são as opções mais comuns. Dentadura são dentes falsos e embora sua qualidade tenha melhorado, ela não é ideal para tudo mundo. Quando não está bem fixada com adesivo, ela pode sair do lugar enquanto a pessoa está comendo ou falando, o que é bastante constrangedor, e a dentadura parcial muitas vezes provoca infecções e a degradação de outros dentes quando não está bem ajustada, aumentando o risco de a pessoa precisar de obturação no pilar de retenção do dente. Fora isso, a dentadura pode ser a melhor escolha para quem tem gengiva ou mandíbula fraca ou não muito saudável.

Quem perdeu um dente mas tem gengiva e maxila saudáveis pode recorrer ao implante dentário, que são dentes substitutos implantados cirurgicamente no osso. Com uma boa higiene bucal, o implante dentário chega a durar 20 anos ou mais sem necessidade de substituição, e por isso é a opção mais comum para quem perdeu um ou dois dentes, mas também pode ser uma boa alternativa para a dentadura quando a pessoa perdeu vários dentes. Se a gengiva e a maxila estiverem saudáveis, dois ou mais implantes podem servir de base de apoio para vários dentes substitutos.


Fonte: http://www.oralb.com/brazil/topics/ImplanteouDentadura.aspx

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sucos ácidos danificam o esmalte do dente?

Uma pesquisa inédita concluída em 2009 na Universidade de Rochester, em Nova York (EUA), comprovou que o consumo frequente de suco de laranja industrializado e de refrigerantes com toque cítrico, como limão, pode ser mais prejudicial ao esmalte dos dentes do que o peróxido de hidrogênio, substância usada no processo de clareamento dental.
A Agência Estado teve acesso exclusivo à pesquisa, que fez um comparativo entre um gel de clareamento contendo 6% de peróxido de hidrogênio e um suco de laranja in vitro. Em laboratório, as duas substâncias foram colocadas sobre o esmalte do dente, com uso de saliva, reproduzindo o ambiente da boca humana.
O resultado foi que o suco de laranja diminuiu a dureza dos dentes e aumentou a irregularidade do esmalte, enquanto que o gel clareador não apresentou alterações significativas. As superfícies do esmalte ficaram expostas às substâncias por 20 minutos diários, durante 5 dias.
"Percebo que muita gente tem dúvida quanto a fazer ou não um clareamento com receio que o processo prejudique o esmalte dos dentes, e não imagina que certos hábitos alimentares podem ser piores. Sucos com alto grau de acidez ou refrigerantes com limão, se consumidos diariamente, são mais agressivos que o peróxido de hidrogênio que é usado num processo de branqueamento", explica a cirurgiã dentista Ivany Kabbach, especialista em dentística restauradora e professora dessa disciplina do CETAO (Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia) de São Paulo.

Prevenção
Ivany, que é integrante da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, explica que uma maneira de evitar o desgate do esmalte é checar o grau de acidez (pH) dos sucos e refrigerantes (principalmente os de laranja e limão). "Num processo de clareamento, o ideal é usar o peróxido de hidrogênio com pH neutro, ou seja, em torno de 7. Alguns sucos de laranja industrializados tem um pH abaixo de 5, ou seja, são bem mais ácidos do que o gel normalmente usado em consultório."
Além de checar a acidez das bebidas, é preciso ficar atento aos produtos que prometem clarear os dentes e estão disponíveis no mercado, vendidos em farmácias, supermercados e até pela televisão. "Alguns laboratórios não produzem o peróxido de hidrogênio com pH neutro, por isso é preciso ficar atento. Se a pessoa optar por fazer um clareamento dental, precisa procurar um profissional qualificado, que fará uso do produto com pH controlado, sem prejudicar o esmalte dos dentes", alerta a cirurgiã dentista.
Outra maneira de se prevenir é ficar alerta à frequência de consumo desses tipos de bebidas. A nutróloga Valéria Goulart, chefe do Departamento de Nutrologia Esportiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) esclarece: "O problema da erosão aparece quando a pessoa consome alimentos muito ácidos com frequência".
Sobre essa frequência, a nutróloga faz o seguinte comparativo. "Pessoas que comem duas ou mais vezes frutas cítricas ao dia, tem 37 vezes mais chance de ter erosão nos dentes do que aquelas que não consomem. Riscos semelhantes são observados se ingerir bebidas esportivas (4 vezes mais), se usarem vinagre de maçã (10 vezes mais) ou beberam refrigerantes (4 vezes mais) quando consumidas diariamente. A corrosão pode ser de aproximadamente 1 mm ao dia", informa Valéria, também diretora científica da Associação Paulista de Medicina.
Opções não corrosivas
A saída é aproveitar sucos naturais feitos com frutas que não são tão ácidas, com a melancia e o melão. Cabe também aqui lembrar dos benefícios da água de côco, mas a natural, sem açúcar. Segundo uma publicação da revista científica americana "General Dentistry", chás pretos e verde inibem a erosão dos dentes. "E ainda possuem poderosos antioxidantes que aumentam a defesa bucal. Leite e derivados, devido ao alto pH e elevada composição de cálcio, contribuem para reconstruir o esmalte dos dentes", aconselha a nutróloga.
Além da atenção à dieta, há algumas medidas preventivas que podem ser adotadas no dia a dia. "Nunca escove os dentes logo após tomar bebidas ácidas. O ácido amolece o esmalte do dente e se você escovar logo em seguida fará uma abrasão, o que causará um desgaste maior ainda. A orientação é fazer um bochecho com água e aguardar, no mínimo 15 minutos, para iniciar a escovação", ensina Christiana, cujo estudo feito com as crianças de Diadema fez parte da dissertação de mestrado defendida no final do ano passado.
Se ingerir bebidas ácidas, a dica é que sejam consumidas geladas e por um canudo. "Geladas porque a baixa temperatura diminui a velocidade da reação química, e o canudo porque restringe o contato do líquido com os dentes. Mas o canudo deve ser usado na posição correta: posicionado na língua e não a frente dos dentes".
Longe de ser um motim contra os sucos ácidos e refrigerantes, a intenção das pesquisas é alertar para o consumo moderado desses produtos, além de provar que substâncias de fácil acesso no dia a dia podem prejudicar os dentes. "De vez em quando, comer um alimento ou bebida ácida não causará problema, mas se forem ingeridos com frequência, poderá desgastar a dentição", conclui a nutróloga. Bom senso e equilíbrio na dieta alimentar ainda continuam sendo os melhores aliados para preservar a saúde.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Estabelecimentos comerciais de São Paulo estão oferecendo soluções para a higienização

Conscientes da importância da manutenção do bem-estar, estabelecimentos comerciais de São Paulo estão oferecendo soluções para a higienização bucal dos frequentadores, como o dispenser de miniescovas Difresh.
Todos os dias as pessoas estão expostas a germes e bactérias na boca, o que torna a escovação e a utilização do fio dental imprescindível para a manutenção da saúde dos dentes. A higiene bucal diária, neste caso, é importante não somente para evitar os conhecidos problemas dentários, como cáries, tártaros e gengivite, mas também para colaborar com a manutenção da saúde. Como a boca pode atuar como porta de entrada para uma série de outras doenças, entre elas, cardiovasculares, todo o cuidado é pouco.
Restaurantes e bares de São Paulo, no entanto, estão contribuindo para garantir a correta higiene bucal de seus frequentadores. Agora, dizer que os almoços são sempre corridos ou esquecer a escova de dente em casa não é mais desculpa para deixar de realizar a higienização bucal após as refeições. Mais de 130 estabelecimentos da capital paulista possuem vending machines instaladas nos banheiros, que permitem a retirada de uma miniescova de dente e um creme dental, por apenas R$ 2.
“Mais de 7 mil miniescovas são comercializadas por mês, em São Paulo, através das vending machines. O que comprova que donos de bares e restaurantes estão preocupados com o bem-estar dos frequentadores e, sobretudo, demonstra a necessidade dos clientes em manter hábitos saudáveis”, esclarece o diretor comercial da Wesco, Wesley Garcia Gomes, responsável pela comercialização das miniescovas de dente Difresh. “Todos saem ganhando com a instalação de dispositivos que incentivam a higienização bucal: os donos dos estabelecimentos, que demonstram a sua preocupação com a saúde do frequentador, e o cliente, que garante um bom momento de lazer e ainda mantém o sorriso em dia”, acrescenta Gomes.
As máquinas de miniescovas são lacradas, resistentes ao vandalismo e fáceis de usar. A manutenção e o abastecimento são rápidos, imediatos e realizados exclusivamente por profissionais treinados e devidamente qualificados.

Saúde bucal em dia
A comodidade e o incentivo à higienização bucal, trazida exclusivamente pela Wesco para São Paulo, ainda pode ser complementada por um spray bucal, também vendido por dois reais, e pelos dispenseres de enxaguante bucal e fio dental. Trezentos estabelecimentos da capital paulista já oferecem aos clientes o dispenser de enxaguante bucal, enquanto 600 disponibilizam o equipamento de fio dental.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dia dos Namorados com bafo de onça não dá!


Numa data tão especial para os namorados de todo o Brasil, o melhor é presentear o companheiro (a) com um sorriso saudável
e um hálito fresco. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) Nacional dá as dicas para aproveitar bem esse dia

 Doze de junho é dia de receber e dar carinho. No Dia dos Namorados, nada melhor do que encher a      pessoa amada de beijos, mas, para isso, é preciso estar atento ao seu hálito. Para curtir esse dia tão especial para os namorados, o melhor é não descuidar da saúde bucal e agradar o parceiro (a) com um hálito gostoso e um sorriso saudável. Para isso, a Associação Brasileira de Odontologia dá algumas dicas para os enamorados e para os que estão solteiros e querem aproveitar o próximo dia 12 acompanhados.

O mau hálito é conhecido cientificamente como halitose. Mais comum do que se imagina, pode ter consequências ruins para a sua vida, seja amorosa e até profissional. Para evitá-lo, alguns cuidados podem ser tomados. O primeiro passo é manter uma higiene diária da boca com escovação e uso de fio dental. É importante também visitar regularmente o consultório odontológico para que o profissional garanta que a limpeza dos dentes esteja sempre perfeita, evitando assim a formação de placas bacterianas que aumentam o mau hálito.
Outra dica importante é determinar se o seu hálito é fresco. A maioria das pessoas não tem consciência disso, porque o cérebro se torna aclimatado ao cheiro pessoal. A melhor maneira de auto-diagnosticar é observando a sua língua. Segundo os cirurgiões-dentistas, uma língua rosa brilhante indica um hálito fresco. Uma língua branca e de aparência escamosa pode indicar mau hálito. Lamba as costas da mão, deixe secar por alguns segundos, e depois sinta o cheiro da superfície. Assim é possível avaliar como está o cheiro. A respiração é também um fator essencial à saúde bucal, por isso observe se você está respirando pelo nariz. A ausência desse tipo de respiração pode sinalizar um problema de sinusite, desvio de septos, adenoides e rinite, caminhos para o bafo de onça.

Alimentos
Alguns alimentos podem provocar mau hálito, como alho, cebola, curry e peixes. Bebidas ácidas como cerveja, vinho, café e refrigerante também podem ser um gatilho. Elas contêm compostos que liberam o mau cheiro e são absorvidos pela corrente sanguínea. Limitar chocolates e doces é bom, pois o açúcar ajuda a bactéria a se reproduzir em sua boca, provocando o mau hálito.
E existem também os alimentos que corrigem o mau hálito. O chá verde tem propriedades anti-bacterianas que nocauteiam o mau cheiro. Canela contém óleos essenciais que matam muitos tipos de bactérias orais. Comer frutas e legumes, aipo ou maçãs, oferece dois benefícios: mastigá-los produz mais saliva na boca, e a textura firme ajuda a afastar bactérias. Melões, bagas, laranjas e outros alimentos ricos em vitamina C ajudam a matar as bactérias naturalmente. A água ainda é uma bebida considerada preciosa, quando o assunto é hálito. A água age removendo os restos dos alimentos que se acumulam na garganta, favorecendo a formação de um odor fresco. Caso tome todos esses cuidados e o mau hálito persistir, o melhor é procurar a ajuda de um cirurgião-dentista para saber a causa do problema e solucioná-lo.

Na hora do beijo...
Alguns cuidados devem ser tomados também na hora do beijo para evitar doenças como a Doença do Beijo. Cerca de dois bilhões de bactérias habitam uma única gota de saliva. Além delas, um vírus, o Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa, precisa apenas do contato direto da mucosa com a saliva contaminada para ser transmitido. A doença do beijo é caracterizada por mal-estar, febre, dor de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação leve e transitória do fígado (hepatite). O melhor é sempre evitar os excessos, como alimentar-se e dormir bem. O mesmo cuidado vale para outras doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, como tuberculose, hepatite e sífilis. O melhor é sempre manter a higienização oral frequente, pois ajuda a evitar outros problemas, como a transmissão de cárie, que também se aproveita da troca de saliva.

Como prevenir o mau hálito- Realizar uma boa higiene bucal, incluindo nesta rotina a limpeza de sua língua
- Evitar intervalos superiores a 3 ou 4 horas entre as refeições
- Beber de 2 a 3 litros de água (ou outros líquidos) por dia
- Quem possuir próteses removíveis ou totais deve limpá-las após cada refeição, utilizando, de preferência, escova e produtos especiais
- Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado
- Evitar o consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas, especialmente se estiver estressado (a) ou ansioso (a)
- Seguir sempre as recomendações do cirurgião-dentista para manutenção da saúde bucal.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Goiaba, mamão e camomila são aliados da odontopediaria

Pesquisadoras da Faculdade de Odontologia da UNINOVE, UNIMES, UNICASTELO e UMC apontaram vantagens no uso de produtos naturais no tratamento de lesões de cárie em crianças, durante o 27º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), evento que acontece até o dia 28/01 no Anhembi.

Goiaba, mamão e camomila agora são utilizados no tratamento e prevenção da cárie. A novidade vem da Odontopediatria e foi divulgada durante o 27º. Congresso Internacional de Odontologia, no Anhembi. Sandra Kalil Bussadori, doutora em Odontopediatria (FOUSP) e professora do programa de mestrado em ciências da reabilitação (UNINOVE) explicou que o verniz feito a partir do extrato da goiaba, patenteado recentemente pelo grupo de pesquisa do mestrado, por exemplo, é um recurso eficiente no tratamento da doença, quando ela atinge apenas o esmalte do dente. O gel à base de casca de mamão é outro produto natural usado com sucesso pelos dentistas quando a lesão de cárie atinge o dente, especialmente em lesões profundas de cárie.
Outros produtos naturais que aparecem no tratamento odontopediátrico são a camomila e a pasta à base de caseína, proteína extraída do leite, conforme explica a profissional. "A camomila presente em lenços umedecidos tem efeito no processo de cicatrização. Já a caseína tem ação protetora no dente. Ambos são indicados para lesões causadas por cárie em estágio inicial, para remoção do biofilme, assim como para o tratamento de aftas e mucosites".
Além desses produtos, a Odontopediatria tem optado por técnicas menos invasivas de tratamento. A professora Sandra Kalil conta que o ultrassom, a remoção química, o uso de ozônio, o laser e o selamento de lesões de cárie estão entre as principais.
Estes métodos também são defendidos pela doutora Elaine Marcílio Santos, mas ela questiona a forma de aplicação. "Atualmente esses procedimentos têm sido utilizados de forma padronizada, mas é preciso entender que a doença se manifesta diferentemente em cada paciente. Os profissionais devem indicar conforme a necessidade, escolhendo um tratamento individualizado para cada caso".
 
Próteses
Apesar dos benefícios trazidos por estes tratamentos, eles ainda não excluíram o uso de próteses dentárias. Elas são indicadas quando ocorrem lesões graves nos dentes da criança, que têm menos esmalte e dentina que os de um adulto.
"Isso pode acontecer no período de aleitamento, devido à permanência das substâncias do leite materno por muito tempo na boca da criança. Outro motivo é o consumo de doce, já que algumas mães, ao adicionarem mel na chupeta, por exemplo, aumentam a quantidade de açúcar ingerida pelas crianças", exemplifica a doutora Sandra.
Elaine relata que o uso de próteses tem diminuído nos consultórios. Porém, ainda há grande demanda no âmbito da saúde pública. "Neste caso, há um fator sócio-econômico que indica que pessoas com menos acesso à educação não praticam a higienização bucal de forma correta".
Neste sentido, a profissional enfatiza a importância da realização de programas educativos. "Além disso, ações como a fluoretação da água em âmbito nacional e outras medidas efetivas que previnam tanto o aparecimento de doenças, quanto a evolução daquelas pré-existentes são extremamente necessárias".
Outra preocupação recorrente dos pais diz respeito à possibilidade de diagnósticos, ainda na infância, de possíveis doenças as quais as crianças estariam vulneráveis. A professora Sandra Kalil explica que testes salivares e biópsias podem detectar a probabilidade de uma pessoa ter algum mal. "Mas é importante salientar que o melhor mesmo é seguir as dicas dos programas de prevenção".
Esses recursos e ações têm colaborado para que ocorra melhoras nos dados referentes aos problemas bucais em crianças. As três últimas pesquisas do Ministério da Saúde sobre o assunto datam de 1986, 1996 e 2003, respectivamente, e indicam queda do índice CPO, que mede a média de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados em crianças de 12 anos de idade. "Os números caíram de 6,7, em 1986, para 2,8 em 2003. É uma redução importante porque a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano 2000 era de, no máximo, 3".
  
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/goiaba-mamao-e-camomilia-sao-aliados-da-odontopediatria/

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Bebidas isotônicas podem prejudicar esmalte dos dentes

                                                  
                                                      Foto: Dreamstime
Uma pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), revelou que o consumo frequente de bebidas isotônicas pode provocar erosão no esmalte dentário.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os isotônicos sejam consumidos apenas por atletas e com orientação de um especialista, já que são formulados a partir da concentração de eletrólitos, associados a concentrações variadas de carboidratos.

No entanto, não há nenhuma referência à sua acidez. Embora essas bebidas esportivas sejam cada vez mais populares e consideradas mais saudáveis, elas têm esse fator em comum com os refrigerantes. A acidez provoca problemas ao esmalte dentário.
Segundo o estudo, os isotônicos têm PH inferior a 4,0, característica que faz com que a bebida apresente elevado potencial erosivo aos tecidos duros dentais, especialmente quando consumida de forma excessiva ou por período prolongado.

Quando essas bebidas ácidas são consumidas com frequência, elas reduzem o PH da saliva a fatores inferiores a 5,5, possibilitando a ocorrência da dissolução do esmalte em busca de um equilíbrio iônico.

Fonte: http://condorodonto.com.br/papodeconsultorio/conteudo.asp?cdConteudo=377

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Quais são os estágios da gengivite?

O que é gengivite?
A gengivite é uma inflamação da gengiva que pode progredir e atingir o osso alveolar. É este que envolve e segura os dentes. É causada pela placa bacteriana ou biofilme dental, uma película incolor e pegajosa que se forma continuamente nos dentes. Se não for removida diariamente por meio da escovação e do uso do fio dental, a placa bacteriana pode se formar e as bactérias nela contidas poderão infeccionar não apenas a gengiva e a região ao redor dos dentes, mas acabarão por atingir o tecido abaixo da gengiva e o osso que suporta os dentes. Isto pode fazer com que os dentes fiquem abalados, caiam ou tenham que ser removidos pelo dentista.
São três os estágios da gengivite:
  • Gengivite: : este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental. Neste primeiro estágio da doença, o dano pode ser revertido, desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos.
  • Periodontite: : neste estágio, o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados. Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.
  • Periodontite avançada:: neste estágio final da doença, as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos, o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou móveis. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.
Como saber se tenho gengivite?
A gengivite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre os adultos. Se for detectada no seu estágio inicial, a gengivite pode ser revertida - portanto, visite seu dentista se notar qualquer um dos seguintes sintomas:
  • Gengivas vermelhas, intumescidas ou inchadas, ou flácidas.
  • Gengivas que sangram durante a escovação ou o uso do fio dental.
  • Dentes que parecem mais longos devido à retração da gengiva.
  • Gengivas que se separam ou se afastam dos dentes, criando uma bolsa.
  • Mudanças na forma como seus dentes se encaixam quando você morde.
  • Secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.
  • Mau hálito constante ou gosto ruim na boca.
Como é tratada a gengivite?
  • Os primeiros estágios da gengivite, de modo geral, podem ser revertidos por meio da escovação e do uso de fio dental corretos. Uma boa saúde bucal ajudará a evitar que a placa se forme.
  • Uma limpeza profissional pelo seu dentista ou higienista é a única forma de remover a placa que se formou e endureceu, formando o tártaro. Seu dentista fará a limpeza ou raspagem de seus dentes para remover o tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Se o seu problema for muito sério, pode-se realizar um procedimento para aplainar a raiz nas suas partes mais profundas. Este procedimento ajuda a suavizar as irregularidades nas raízes dos dentes, dificultando o endurecimento da placa bacteriana.
Com consultas regulares, o estágio inicial da doença pode ser tratado antes que se torne um problema muito mais sério. Se seu problema for mais grave, será necessário fazer um tratamento no consultório dentário.

Fonte:http://www.colgate.com.br/app/CP/BR/OC/Information/Articles/Oral-and-Dental-Health-Basics/Common-Concerns/Gum-Disease/article/What-are-the-Stages-of-Gum-Disease.cvsp

terça-feira, 5 de junho de 2012

Envelhecimento da população: como manter a saúde bucal e a qualidade de vida


Manter a qualidade de vida de uma população que está vivendo mais é um desafio. Um grande problema para este grupo é a perda de dentes, que traz prejuízos para a estética e a saúde. Hoje, cerca de 3 milhões de idosos brasileiros precisam de uma prótese dentária total e, para mudar isso de forma permanente, é preciso fortalecer a cultura da prevenção e tratamento precoce dos problemas que levam à perda dental, como a cárie. O que há de mais moderno nesta área será apresentada no maior congresso internacional de pesquisa em Cariologia, Orca 2012, que acontece em Cabo Frio (RJ) em junho. É a primeira vez que o evento ocorre na América Latina

O crescimento da população com 65 anos ou mais é evidente no Brasil. Segundo dados do IBGE, a participação relativa deste grupo era de 4,8% em 1991, passou para 5,9% em 2000 e chegou a 7,4% em 2010. E a estimativa é que em 2050 os idosos serão um contingente ligeiramente superior à faixa etária de zero a 14 anos.
Uma das principais preocupações neste cenário é com a manutenção da qualidade de vida. E nisso a saúde bucal é fundamental, já que a perda de dentes (ou edentulismo) é um problema agravado entre os idosos e traz importantes prejuízos para a saúde e o bem-estar, a estética, a mastigação e a fala. Segundo o Ministério da Saúde, 23% dos brasileiros entre 65 e 74 anos (cerca de 3 milhões de pessoas) necessitam de prótese total (dentadura completa) em pelo menos um maxilar e 15% necessitam dela nos dois maxilares.
Para a cirurgiã-dentista e pesquisadora Sonia Groisman, “apesar do edentulismo estar mais associado à fase adulta e se agravar na idosa, é errôneo considerá-lo um fenômeno biológico inerente à idade, sendo possível tratá-lo e, principalmente, evitá-lo”. Além disso, ela reforça que a perda dental é um problema impregnado de valores socioculturais importantes, estando associada à velhice, tristeza e abandono – o que não combina com um grupo que está vivendo mais tempo e mais ativamente.
Para mudar esta situação de forma permanente, não basta apenas tratar com próteses dentárias e implantes, é preciso fortalecer a cultura da prevenção e tratamento precoce dos vários problemas bucais anteriores que levam ao edentulismo.
Uma dessas principais causas é a doença cárie, que, se for prevenida, com medidas simples, desde os primeiros meses de vida do bebê, promove benefícios para a vida toda. “A prevenção bucal adequada de zero a três anos de idade mostra declínio de cárie de 69%”, diz Sonia.
Além disso, entre pessoas de todas as idades, a cárie pode ser diagnosticada precocemente com a ajuda de técnicas que ainda não são muito difundidas no Brasil, como os testes salivares e visualização com luz laser ou fluorescente. Este diagnóstico antecipado permite tratar o problema de forma menos invasiva, mais rápida, sem dor e também menor gasto.
Orca 2012 – Estas e outras novidades em conceitos, pesquisas e tecnologias em prevenção, diagnóstico, tratamento e causas da cárie serão apresentadas no 59º Congresso da European Organisation for Caries Research (Orca), que é o mais importante evento do mundo em pesquisa em Cariologia. Este ano o evento acontece pela primeira vez no Brasil e na América Latina, de 27 a 30 de junho em Cabo Frio (RJ).
O congresso é presidido pela cirurgiã-dentista e pesquisadora brasileira Sonia Groisman (foto), pós-graduada em Cariologia e Periodontia pela Universidade de Lund (Suécia) e professora associada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FO/UFRJ).
O objetivo é apresentar o conhecimento das pesquisas clínicas científicas sobre o tema, para que o cirurgião-dentista possa utilizar na sua atuação diária em consultório, assim como subsidiar novas pesquisas. O congresso tem o apoio do Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ), da FO/UFRJ e das prefeituras de Cabo Frio e de Arraial do Cabo.

Mais informações: 
www.orca-caries-research.org
Fonte:http://www.jornaldosite.com.br/materias/saude/anteriores/edicao177/saude177_10.htm



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dente pode dar origem a célula-tronco

Uma nova descoberta fará pais guardarem os dentes de leite dos filhos. Pesquisadores brasileiros informaram que a polpa dos dentes ajuda a criar células-tronco que podem dar origem a qualquer outra do corpo humano.

O objetivo da técnica é usar para tratar crianças com autismo já que as células-tronco adultas dos dentes conseguem regredir e podem originar qualquer parte do corpo humano. A invenção pode tornar o processo de cura menos traumático.

Para chegar às células-tronco adultas do dente, houve o processo de regressão até um estágio pluripotente induzido (ou iPS, em inglês), que tem propriedades semelhantes às das versáteis células-tronco embrionárias.

De acordo com a pesquisadora líder do trabalho, Patrícia Beltrão Braga, da USP, as células dos dentes têm algumas proteínas encontradas nas células embrionárias. "Isso nos fez levantar a hipótese de que a reprogramação poderia ser mais rápida e eficiente", ressalta ela. Há indícios que as células dentárias têm semelhanças com as do sistema nervoso.
Fonte:http://www.odontologiahoje.com.br/default.aspPag=6&Destino=NoticiasTemplate&CodigoNoticiaPortal=2984&Noticia=Dente pode dar origem a celula-tronco

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pesquisa sugere que escova de dente é um dos grandes alvos das bactérias e fungos.

Coliformes fecais, bolor e leveduras foram alguns dos microrganismos encontrados nos objetos analisados pelo estudo.
O banheiro, por ser um local de muita umidade e com pouca circulação de ar, é o lugar mais contaminado de uma casa e um dos mais propícios para a proliferação de fungos e bactérias. No local, se fazem as necessidades fisiológicas e a higienização pessoal. Sendo assim, as escovas de dente tornam-se alvos prioritários desses microorganismos. Ao dar a descarga  com a tampa aberta, por exemplo, muitas bactérias e fungos se espalham no ambiente através de gotículas minúsculas de água que saem do vaso sanitário e se alojam nas cerdas dentárias das escovas que ficam sobre a pia.

Uma pesquisa da Veris Faculdades em campinas, realizada pelas alunas do curso de Ciências Biomédicas, Adriana Perez e Tássia Bulhões, orientada pela professora de Microbiologia, Rosana Siqueira dos Santos, analisou a presença de diferentes tipos de microorganismos na escova, inclusive coliformes fecais e outras bactérias que podem causar problemas gastrointestinais e febre.
O estudo avaliou dez escovas de dente, metade com apenas um mês. “Fora encontrados vários tipos de microorganismos nas escovas, uns já esperados como, os coliformes totais e termo tolerantes e até mesmo a Escherichia coli, Estafilococos coagulase negativa, bolores e leveduras. Porém, encontramos muito Bacillus Gram negativos, dentre os quais foram identificados Pseudomonas aeruginosa, Yersinia enterocolítica, Enterobacter cloacae e Citrobacter freundi”, afirma a orientadora Rosana Santos.
Nas escovas com um mês de uso, os coliformes totais e termotolerantes e até mesmo a Escherichia coli prevaleceram nas cerdas, porem houve uma redução significativa em relação aos Estafilococos coagulase negativa e aos bolores e leveduras. Dentre os Bacillus Gramnegativos não houve mais a presença de Paeruginosa e nem de Yersinia enterocolítica, porem o Citrobacter freudi ainda foi detectado. “Esses microrganismos são causadores de doenças graves em seres humanos, muitos são resistentes a antibióticos e são oportunistas”, esclarece a professora
A pesquisadora afirma que essas bactérias podem ser prejudiciais porque permanecem nas cerdas dentárias que não são higienizadas assim como as sobras de comidas. A maioria desses microrganismos leva de 20 a 30 minutos para dobrar sua geração e pode permanecer nas escovas até a próxima escovação, então a tendência é aumentar ainda mais a carga de bactérias e fungos nesses objetos. Com esse aumento vem o risco de ocasionar algum problema de saúde nos usuários como o aumento de cáries, a produção de mau hálito, as lesões na mucosa bucal, a gengivite, os problemas gastrointestinais, a febre, entre outros. “As pessoas com sistema imunológico debilitado estão mais sujeitas a esses problemas, uma vez que ao ocasionar lesões na mucosa, seja pela escovação ou algum outro problema, esses microrganismos podem cair na corrente sanguínea, e se as celular imunológicas do organismo não forem suficientes para eliminá-los, podem se alojar em qualquer órgão do corpo e tornar o problema mais grave”, explica.
Higienização das escovas
Rosana Santos explica que durante o estudo, metade das escovas contaminadas foram mergulhadas em uma solução de Clorexidina a 0,12% e a outra metade em anticéptico bucal comum por dez minutos. A Clorexidina foi eficiente na eliminação significativa de todos os microrganismos em estudo. O anticéptico bucal já não foi tão eficiente quanto a Clorexidina reduzindo apenas parte da carga microbiana. “Sugerimos que seja feita a higienização das escovas de dente sempre que for possível com solução de anticépticos bucais, de preferência à base de Clorexidina, mas se não for possível que se faça uso do anticéptico bucal o individuo esteja acostumado. É necessário deixar a escova imersa ou em contato com o produto por dez minutos. Após levar a escova, retirar o excesso de água com várias batidinhas na borda da pia e guardar em ambiente seco. Caso a pessoa  não tenha acesso a essas soluções vale deixar a escova imersa em água fervente por dez minutos, que terá o mesmo efeito.”
Para evitar a contaminação, não se deve guardar as escovas molhadas ou deixá-las em cima da pia. É preciso sempre lavá-las e higienizá-las todos os dias ou uma vez por semana; não secá-las em toalhas de banho, rosto ou papel higiênico e guardá-las em ambiente seco.
O coordenador científico da marca Oral-B, Henrique Cruz, explica que a empresa, preocupada com a saúde bucal das pessoas, desenvolveu uma escova antibacteriana com banho de íons de prata que protege as cerdas e inibem o crescimento de germes e bactérias. “A prata é capaz de atuar nas paredes moleculares das bactérias, altera a membrana, e, por isso, elas não se reproduzem e morrem. Isso foi testado e aprovado com uso da escova 30, 60 e 90 dias”, afirma Henrique.
Henrique Cruz destaca que antes se falava muito de prevenção da saúde e hoje o importante é promover saúde. “O Cirurgião-Dentista precisa orientar o paciente que a escova dental é um objeto que promove a saúde e, portanto, deve ser higienizado corretamente”.
Fonte: APCD Jornal